Espaços urbanos

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Temporal no Centro Histórico - foto Francisco Nöller

sábado, 4 de agosto de 2012

Numa cidade luso-brasileira eles ousaram uma sociedade alemã...

        “... As sociedades alemãs não foram fundadas pelos primeiros imigrantes. Envolvidos com o difícil assentamento e a consequente adaptação, os primeiros anos no Brasil foram de preocupações materiais. Só quando certa estabilidade e prosperidade foram alcançadas é que as atividades associativas ultrapassaram os limites de nossos próprios quintais”.
     As palavras acima introduzem o capítulo que conta o nascimento da Sociedade Rio Branco, no livro Sociedade Rio Branco – 100 anos de concórdia, lançado pelo Museu Municipal no ano de 1996.
        O capítulo prossegue registrando: “No dia 4 de agosto de 1896 começa a história. Neste dia, encontraram-se homens vigorosos na residência de Joseph Müller, animados pelo desejo de se unirem em torno de um bom propósito, de criarem um elo que irmanasse os movidos por intenções idênticas.

Residência de José (Joseph) Müller na Rua 7 de Setembro (já demolida) -
fototeca do Museu Municipal

A escolha dos objetivos foi grande e nobre: ainda que pensado, identificado e nominado como sociedade de atiradores, deveria ser para seus associados, familiares e hóspedes, um lar e um lugar onde seriam cultivados não apenas boa camaradagem e confraternização, mas o esporte saudável e o desenvolvimento de uma vida espiritual elevada. Foram nobres os ideais que se colocaram à recém-nascida sociedade. Também o nome era um bom augúrio. Denominaram-na CONCÓRDIA. Diz a Bíblia – Vede quanto é belo e precioso quando irmãos vivem em concórdia. Ser belo e precioso era o que se queria, também, para o convívio da grande família da ‘CONCÓRDIA’.”
4 de agosto de 2012: 116 anos de fundação da Sociedade Rio Branco.


O livro Sociedade Rio Branco - 100 anos de concórdia pode ser adquirido junto ao Museu Municipal e também está disponível para consulta na Biblioteca Pública Municipal.

Um comentário:

  1. Sabe me dizer de quem Joseph Muller era filho? A propósito...adorei a matéria. Obrigado

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